segunda-feira, julho 09, 2012

The Amazing Spider-Man

IMDb | Sítio Oficial

Focar-me-ei no positivo. Tentarei, pelo menos.

O Lizard está tremendo. Está muito fiel ao que conheço da BD. Vê-se que, enquanto humano, é bom. Tenta ser bom. As drogas é que dão cabo dele. Criam-lhe uma nova persona. Fazem-no mais obcecado, mais frio. Gostei do actor, do personagem enquanto homem e ainda do monstro... embora passasse bem sem que falasse.

(Positivo. Concentrar-me no positivo.)

A Gwen Stacy está fixe. Não estará igual ao que era originalmente, antes de morrer na BD. Também não está igual a versões mais recentes, mais modernas. Tem um pouco de todas, vá. E ajuda muito ter a Emma Stone como intérprete. Embora aqui a minha opinião seja tendenciosa, já que sou loucamente apaixonado pela Emma Stone. Não está muito «donzela em perigo», o que irritar-me-ia.

O tenente Stacy está bem contruído. O desenrolar do personagem e da sua relação com o Parker/Spider-Man é apressado mas compreende-se, dadas as limitações de tempo de um filme. O Denis Leary está perfeito no papel e é sempre um prazer vê-lo em cena... embora esteja cada vez mais plástico.

(Raios, lá voltei a coisas negativas. Ah não, espera, esta pode ser. Não tem nada a ver com o filme.)

Em relação à versão mais recente do Spider-Man, melhoraram vários aspectos. Os personagens não são tão irritantes. Os diálogos não dão a volta ao estômago. Não apetece espancar o Peter Parker até à morte. Os actores neste estão a léguas de distância de melhor. Bocas são mandadas (não muitas, mas algumas). A acção está simpática. Os efeitos especiais não ficam nada a dever. O fato está melhor (na minha opinião). As teias fazem mais sentido. Mas...

Há sempre um «mas». Não quero nem vou focar-me no «mas». Basta saber que existe. The Amazing Spider-Man é divertido de se ver e poderá trazer melhores histórias que a triologia de Raimi. Se bem que não sabia que isto não era da Marvel Studios, o que faz com que não haja sentido na existência deste remake (para todos os efeitos, acho que podemos considerar um remake). Essa terá sido a parte que mais surpreendeu. Bem mais que aquele pedacito de história no meio dos créditos finais.

(Lá estou eu outra vez. Não quero acabar numa nota negativa. Só que é tarde e já não tenho vontade de tentar lembrar-me de mais um pormenor bom. Que direi então? Ah, já sei.)

A Emma Stone é gira.

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