sábado, maio 19, 2012

A Guy Thing

IMDb

A lista dos filmes que tenho para ver, dos que não vi, começa a ficar reduzida. Logo, tenho que rever algumas coisas que já não me lembro bem e perceber porque é que gostei quando os vi. Neste caso, a resposta não é assim tão fácil. Ou estava apaixonado pela Julia Stiles... ou pelo Jason Lee. Só uma paixão assolapada justifica ter o filme em tão boa consideração. Não que seja mau. Para o que pretende ser (uma comédiazita «romântica») funciona bastante bem. Mas eu tinha mesmo achado muito piada nos idos anos 2000 e pouco. E é giro, mas não é assim tão giro.

Para quem nunca apanhou isto numa SIC no domingo à tarde, ou no Hollywood a repetir ad nauseum durante um mês, para depois nunca mais dar, Jason Lee vai casar com a sempre enfadonha Selma Blair, só que dorme (literalmente e apenas) com Julia Stiles, sem saber que esta é prima da noiva. Para além de a ver nos procedimentos matrimoniosos, vê-a um pouco por todo o lado. E, como é natural, porque Stiles é gira, começa a apaixonar-se. Seguem-se uns quantos episódios que pretendem ser hilariantes e tontos, mas são mais da segunda categoria do que da primeira. A premissa, de que trair a namorada/noiva é uma «cena de gajo» e, como tal, merecedora da empatia de outros gajos, é pouco explorada, apesar de ser uma boa e muito estereotipada negativamente premissa. Para além de confirmar directamente que gosto de inverter a ordem de onde um adjectivo deve estar numa frase, não há muito mais para dizer.

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