quinta-feira, abril 26, 2012

The Avengers

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Adoro isto.

Repeti-o até à exaustão. Sim, é falta de educação falar no cinema. Faço-o um pouco, admito. Fi-lo muito esta noite. Em minha defesa, tento fazê-lo nos momentos de acção, em que não se dá por um totó todo contente e histérico a falar. Disse «Adoro isto.» várias vezes, em duas línguas (pelo menos, que me tenha apercebido) ao cavalheiro que quase há uma semana ligou-me a convidar/«obrigar» a ir ver a «ante-estreia» de The Avengers. (Já agora, obrigado pelo convite/«obrigação», cavalheiro dançante.)

Para que não restem dúvidas sobre se gostei ou não do filme. Eu poderia saber todos os adjectivos abonatórios da língua portuguesa para atribuir a este filme. Aliás, eu poderia saber todos os adjectivos abonatórios de outra língua para atribuir a este filme. Mesmo que os soubesse e empregasse todos neste post, nas duas línguas, não seria suficiente. Sim, o que estou a dizer é que não há palavras sufientes nas duas línguas em que sou fluente para descrever o quão incrível é The Avengers. Mesmo que também use as poucas que sei noutras línguas em que não sou fluente, não é suficiente. Acredito que não existam adjectivos abonatórios suficientes em todas as línguas do mundo. Mesmo. E sim, claro que estou a exagerar, mas de repente «épico» não é suficiente. «Incrível» não é suficiente. «Maravilhoso do primeiro ao último segundo» não chega. Direi... ou melhor, digo que este sim é o melhor filme baseado em banda desenhada de sempre, feito até à data. À boca cheia. Sem receio de represálias. Pronto a defender estas palavras até à morte. Será a melhor coisa que alguma vez vi e verei na grande tela. É das melhores experiências cinematográficas que tive. Foi para isto que todos os que viram o Iron Man, o primeiro, estiveram à espera. Foram quatro anos, desde aquele bocadinho depois do genérico final, a prometer isto. E não desilude. Em nada. Nem um milímetro que seja. E mesmo assim. Mesmo depois de ter dito tudo isto... não é suficiente.

Acabo sem falar uma coisa que seja sobre o filme em si. Porque não o gosto de fazer. Não gosto quando outros o fazem. Dou apenas três últimas notas, umas mais agradáveis de ler que outras:
- Vão ver. Toda a gente que gosta um bocadinho de BD. Toda gente que gosta um bocadinho deste tipo de filmes, mesmo que não goste de BD. Toda a gente que viu os outros. Vão ver. Não é esperar pela melhor altura. Não é ter receio da porcaria do 3D. É ir ver, ponto final. Não interessa o cansaço. Não interessa o preço. Não interessa o esforço. Vão ver. E falo especialmente para ti, Rudiger. Vai ver.
- Sei que é estúpido dizer isto, mas poderia morrer agora, que morreria feliz. Já vi isto. Não vai haver nunca uma coisa tão impressionante como The Avengers. Mesmo que a DC arrume a casa e se meta a trabalhar para um JLA. Mesmo que haja um Avengers com a história da Kree/Skrull War. Mesmo que façam um X-Men com a Phoenix Saga. Já vi o final do Lost e já vi o filme mais incrível da minha vida. Resta pouco mais.
- Pela primeira vez tenho uma pergunta para fazer a uma pessoa famosa. Foi uma faceta de geek que nunca fez parte do meu repertório. Não tenho nada para dizer a pessoas famosas. Nunca tive e não tenho interesse em conhecê-las, a não ser por serem pessoas, como tenho interesse em conhecer qualquer pessoa simpática no mundo. Ok, voulez-vous coucher avec moi ce soir? é algo que sempre quis dizer a algumas mulheres (famosas ou não) desde que vi o Will Smith a dizê-lo no Príncipe de Bel Air, mas não é bem bem uma «pergunta a pessoa famosa». Agora sim, já tenho.

You've done The Avengers, Mr. Whedon, and it was the most amazing movie ever. What else is there to do now?

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