segunda-feira, dezembro 26, 2011

Warrior

IMDb | Sítio Oficial

Reformularam a fórmula. Nunca ninguém achou possível, mas em Warrior conseguiram-no.

Desde a década de 80 que vivemos com o estigma do underdog. Dantes tínhamos o herói sempre perfeito, que fazia tudo bem e que tinha uma vida perfeita. Depois vieram os Bruce Wilis e os Eddie Murphys - que até estiveram presentes neste Natal. O público acabou por fartar-se um pouco desta fórmula. A premissa era sempre a mesma e por muito que se colocasse este anti-herói em situações várias apertadas, o resultado final acabava por ser sempre o mesmo. O que cansou, como é óbvio. Voltámos a ter os heróis perfeitos, nos últimos anos, mas em Warrior a coisa evoluiu: não temos um underdog... temos dois.

Tom Hardy e Joel Edgerton são irmãos com percursos diferentes. O pai, Nick Nolte (bêbado, claro), foi o mesmo escroque para ambos, mas enquanto o primeiro fugiu com a mãe, tentando ter uma vida melhor, o segundo preferiu ficar com o pai e com a namorada. Reencontram-se agora no Sparta, um torneio de artes-marciais mistas (tradução à letra) onde vale de tudo um pouco. Dezasseis lutadores lutam em dois dias, pelo prémio final de 5 milhões de dólares. Hardy procura provar alguma coisa e dar o dinheiro à família do seu amigo, falecido no Iraque ao serviço do exército. Edgerton precisa do dinheiro para a família dele, para não perder a casa. Um é militar desertor. O outro é professor de física num secundário.

Mais underdogs que isto é difícil. E Warrior é um p#t@ filme.


PS - Se dúvidas existiam que Hardy podia ser o Bane, com Warrior foram completamente dizimadas.

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